Terça-feira, 11 de outubro de 2011.
A chacina que vitimou cinco pessoas, entre elas o ambientalista Jorge Grando, em uma chácara de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, vai completar seis meses de impunidade no próximo dia 22. Até o momento, a Polícia Civil não deu uma resposta para o caso. Por isso, representantes da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Paraná devem ir à delegacia da cidade para saber em que pé está a investigação e porque até agora não há novidade sobre o caso que chocou a opinião pública, com reflexos até mundiais.
O ex-superintendente do Ibama no Paraná José Álvaro Carneiro informou que vai enviar um ofício ao Ministério da Justiça (MJ) solicitando que a Polícia Federal (PF) investigue as mortes. De acordo com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alep, deputado Tadeu Veneri (PT), a sociedade precisa de uma resposta para esse crime.
Crime
A chacina ocorreu no fim da noite de 22 de abril. As vítimas estavam em um galpão ao lado da casa dos Grando fazendo um churrasco quando teriam sido rendidas por três pessoas ou mais. Eles foram levados para a cozinha da casa, amarrados com as mãos para trás com fios de luz e arames, e mortos com tiros na cabeça. Na residência, foi encontrado um estojo de munições de calibre 9 milímetros.
Hipóteses
Segundo o delegado de Piraquara, Amadeu Trevisan, a polícia já trabalhou com oito linhas de investigação e todas foram descartadas. O policial conta que dois investigadores estão trabalhando diretamente no caso e que eles se reúnem de dez em dez dias para avaliar a investigação da chacina. A primeira suspeita caiu sobre a ex-mulher de Jorge Grando. A polícia chegou a cogitar a possibilidade de latrocínio também, mas nenhuma suspeita foi confirmada. Os policiais, na época, chegaram a levantar suspeita sobre duas pessoas, que prestaram depoimento, mas os nomes não foram divulgados. (Gazeta do Povo)
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