Segunda-feira, 12 de dezembro de 2011.
Manifestação pela morte de comerciante no Cajuru, em Curitiba
Cerca de 500 manifestantes fecharam um cruzamento na Vila Oficinas, bairro Cajuru em Curitiba, pedindo mais segurança na região e relembraram o assassinato do comerciante Ernesto Jarocheski, 49 anos (foto). As camisetas estampadas com o foto dele foram usadas por familiares e amigos. Faixas e cartazes com pedidos de “basta” eram exibidos e houve apitasso. A esquina da rua dos Ferroviários com Fortaleza foi fechada. O comerciante foi assassinado na última terça-feira (6), por quatro adolescentes dentro de seu estabelecimento. Os garotos – entre 12 e 17 anos – assaltavam a panificadora da vítima, quando esta reagiu e foi morta com um tiro no peito. A polícia capturou o quarteto e encaminhou até a Delegacia do Adolescente. (Site Banda B)
Cerca de 500 manifestantes fecharam um cruzamento na Vila Oficinas, bairro Cajuru em Curitiba, pedindo mais segurança na região e relembraram o assassinato do comerciante Ernesto Jarocheski, 49 anos (foto). As camisetas estampadas com o foto dele foram usadas por familiares e amigos. Faixas e cartazes com pedidos de “basta” eram exibidos e houve apitasso. A esquina da rua dos Ferroviários com Fortaleza foi fechada. O comerciante foi assassinado na última terça-feira (6), por quatro adolescentes dentro de seu estabelecimento. Os garotos – entre 12 e 17 anos – assaltavam a panificadora da vítima, quando esta reagiu e foi morta com um tiro no peito. A polícia capturou o quarteto e encaminhou até a Delegacia do Adolescente. (Site Banda B)
“Não queríamos estar aqui protestando, interrompendo o trânsito. Eu queria estar ao lado do meu marido, trabalhando na panificadora. Nós só queríamos estar com a vida tranquila”, disse Fátima Jarocheski, esposa de Ernesto. (Fotos de Antônio Nascimento/Banda B)
* O que chama a atenção, além da violência e frieza é a idade do assassino: 12 anos. Segundo testemunhas, perguntado, o garoto respondeu que “matou só para ver como é que era”, não demonstrando a mínima importância para com a vida de seu semelhante. Não foi o primeiro, nem será o último ato em uma sociedade atônita. Fica difícil encontrar a curto prazo uma solução para este problema. A violência é endêmica. Matar, prender, julgar, condenar, tentar recuperar o menino assassino (inimputável?) em um educandário do Estado são ações que não solucionam o problema no geral. É preciso entender primeiro a causa, para tentar buscar uma solução para os efeitos. Como disse, o garoto não é o único. Os desajustes sociais existem e não são resumidos só a este caso. É preciso que se foque nos desajustes e suas causas para se enxergar, aí sim, uma luz no final do túnel. Infelizmente, nesta questão, a solução só virá em um longo prazo. Mas, é preciso que a sociedade como um todo entenda: o mal foi gerado por ela e só dela deve partir a solução.
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