Sábado, 31 de março de 2012
É duro de acreditar em certas coisas que acontecem em nossa sociedade. A primeira confissão da doceira, segundo a polícia, revela a prática de crimes imagináveis apenas em estórias de ficção ou de cinema. À primeira vista, pelo relato da polícia catarinense, o depoimento da doceira Margareth Aparecida revela o comportamento típico de uma psicopata. Tentar solucionar uma questão financeira apelando para a violência extrema complicou de vez a sua situação. De um simples processo de cobrança extra-judicial que poderia ser resolvida com o parcelamento da dívida, a mulher tem agora crimes gravíssimos para responder junto à Justiça. Leiam a matéria da rádio Banda B e percebam como a situação da doceira complicou de vez.
Não adianta esconder o rosto. O crime repercutiu e a foto da suspeita já saiu em todos os jornais e sites do país (Foto Bruno Henrique/Banda B) |
A notícia
A doceira Margareth quando dava depoimento hoje cedo à polícia de Santa Catarina (Foto Carlos Junior/Gazeta do Povo) |
A doceira Margareth Aparecida Marcondes, de 45 anos, confessou ao delegado Marcel de Oliveira, da Divisão de Investigações Criminais (DIC) de Joinville, que enviou brigadeiros envenenados para os adolescentes paranaenses e que espancou o próprio marido. A acusada foi presa durante a madrugada deste sábado (31) dormindo em seu carro, em Barra Velha, litoral de Santa Catarina. Confusa, a mulher admitiu os crimes e, segundo a polícia, usou como justificativa o fato dela ter ganhado uma entrada no pagamento dos bombons, em torno de R$ 6,5 mil e, como teria gastado tudo, acabou tentando envenenar a adolescente para que a festa não acontecesse.
O depoimento foi confuso, mas para a polícia a situação de Margareth agora se complicou de vez (FotoHugo Harada/Agência de Notícias Gazeta do Povo) |
Ela também teria espancado o marido, usando um rolo de macarrão, por ele ter descoberto a sua tentativa de homicídio. Margareth é conhecida da família da adolescente que recebeu os bombons, Talita Teminski, de 14 anos, e seria a responsável pela preparação dos doces para a festa de 15 anos da jovem. Após prestar depoimento, Margareth foi apresentada à imprensa pela Delegacia de Homicídios. Porém, não quis comentar o caso. A doceira chorou todo o tempo em que esteve em frente às câmeras. Aparentando estar contrariada, pediu “por favor”, aparentemente para não ser exposta. Questionada sobre o envenenamento e o espancamento do marido, Margareth disse que o delegado contaria os motivos e não respondeu a outras perguntas. (Banda B & Gazeta do Povo)
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