Quinta-feira, 29 de março de 2012.
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Margarete Marcondes, suspeita de ter entregue os bombons envenenados em Curitiba está desaparecida e é considerada sequestrada pela polícia de Joinville, cidade onde morava com o marido (Foto Arquivo/Polícia Civil-SC) |
A polícia intensifica a investigação para saber o que aconteceu com a principal suspeita de ter entregue os brigadeiros com veneno a um taxista perto de um shopping de Curitiba. Margarete Marcondes, de 45 anos, é considerada seqüestrada pela polícia de Joinville, Santa Catarina, cidade onde ela vivia com o marido. Ela desapareceu e o marido dela, Nercival Cenedezi, 49 anos, foi encontrado em casa no dia 22 com sinais de espancamento, completamente nu em cima da cama. A polícia de Joinville chegou até ele depois que um amigo do casal recebeu uma mensagem no celular com um texto contendo ameaças de vida tanto para Margarete quanto para o marido:
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Nercival Canedezi, o marido, está internado em UTI de hospital em Joinville, em estado grave e ainda não prestou declarações. A polícia espera esclarecer a situação com o depoimento dele (Foto Arquivo/Polícia Civil-SC) |
“Nercival está morto em casa aguardando para ser enterrado. Mulher presenciou tudo, está dopada, drogada e pronta para ser atropelada. Docinho só fachada. Laranja se ferrou", dizia a mensagem. Ao tomar conhecimento desta ameaça, a polícia catarinense foi até a casa dos dois e encontrou Nercival ainda vivo e conseguiu socorrê-lo a tempo. Tanto Margarete quanto o carro dela, um Renault Symbol com placas de Curitiba, estão desaparecidos. Ela é conhecida da família da adolescente que recebeu os bombons, Talita Teminski, de 14 anos, e seria a responsável pela preparação dos doces para a festa de 15 anos da jovem.
Ligações
De acordo com informações do delegado da DIC de Joinville, Paulo Campos, por enquanto, não há ligação entre o desaparecimento de Margarete e ao tentado contra o marido dela com o caso dos bombons. “A prioridade agora é encontrar Margarete viva”, disse Campos. O marido da doceira está internado na UTi do Hospital São José e ainda não pode falar. A polícia pede o auxílio da população de Curitiba e Joinville para tentar localizar Margarete ou o carro dela. Qualquer pessoa pode ligar anonimamente para o Disque-denúncia no fone 181 ou na Central de polícia de Joinville pelo fone 197.
O caso dos bombons
Os três amigos de Talita estavam na casa dela no dia 12, quando a caixa com os doces chegou pelas mãos de um taxista com um bilhete sugerindo que a adolescente provasse os brigadeiros para encomendá-los em sua festa. Os doces estavam contaminados com um inseticida. Os quatro jovens foram hospitalizados, mas já estão em casa, fora de perigo. Talita, que comeu três bombons, chegou a sofrer duas paradas cardíacas e ficou na UTI do Hospital de Clínicas por 10 dias, ao lado da amiga. Hoje, ela está recuperada. A jovem diz que não lembra de nada e não sabe quem mandou os bombons. (Banda B)
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