Segunda-feira, 23 de
abril de 2012.
“Pisei no rabo do gato e
agora o bichano está miando opor outras bocas”,
disse o senador Requião rebatendo
críticas de aliados de Richa
(Foto Site de Roberto Requião).
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O senador Roberto Requião ironizou, na última sexta-feira (20), no
plenário do Senado, as reações a seu discurso do dia anterior (quinta, 19),
quando revelou o conteúdo de e-mails interceptados pela Polícia Federal, dando
contra de reunião no Paraná do sócio de Carlos Cachoeira com o governador Beto
Richa, cinco dias depois da eleição de 2010. Em seu discurso, Requião revelou
ainda que no final de seu mandato anterior no Senado, antes de assumir o
Governo do Paraná, um senador de seu partido, que era favorável à legalização
do jogo no Brasil, levou ao seu gabinete o contraventor Carlos Cachoeira: “O senador telefonou, disse
que queria falar comigo e veio ao meu gabinete com o tal Cachoeira. Não aceitei
a conversa sobre a legalização do jogo e disse ao contraventor que gostaria de
vê-lo preso”, revelou Requião. O senador falou ainda da luta de seu governo, entre 2003
e 2010, contra o jogo no Paraná e a desarticulação da quadrilha de Cachoeira,
que atuava no estado. Segundo ele, a reunião de um sócio do contraventor com
Richa sinalizaria a reativação da jogatina. (Site do Senador Roberto Requião)
Convocação de Beto Richa
Convocação de Beto Richa
* Tão logo seja instalada a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI)
sobre o envolvimento de Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados, o
senador Roberto Requião (PMDB-PR) defendeu a convocação de depoimentos do
governador do Paraná, Beto Richa; de um cunhado de Cachoeira, chamado
“Aprígio”; e de um homem acusado de ser explorar jogos ilegais no Paraná,
conhecido como “Coppola”. Segundo o parlamentar revelou em Plenário, na última
quinta-feira (19), a Polícia Federal teria interceptado troca de mensagens
eletrônicas entre os três. O principal fato evidenciado foi um suposto encontro
entre “Copolla” e o governador Beto Richa apenas cinco dias após sua posse.
Requião quer
explicações de Richa. Deputado Traiano sai em defesa
do atual governador com
a tática da "melhor defesa é o ataque"
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Traiano defende Richa no caso
Cachoeira
O deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), líder do governo na Assembléia
Legislativa do Paraná (Alep), defendeu o governador Beto Richa e disse que ele
nunca teve qualquer contado com o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos,
o “Carlinhos Cachoeira”. Em
entrevista na Alep, Traiano disse que: “O governador desconhece este
cidadão e nunca o recebeu. Além disso, não há a menor possibilidade de termos
serviços de loteria no estado, não concordamos com essa contravenção”.
Ataque
Ele atacou o senador Roberto Requião (PMDB), dizendo que o ex-governador
recebeu Cachoeira no Palácio Iguaçu. “Quem tem que explicar e ele
[Requião], que manteve uma empresa parceira do Cachoeira durante 2003 e 2004, a
Larami. Ele recebeu Cachoeira no Palácio Iguaçu”,
afirmou Traiano. Requião se defendeu pelo Twitter alegando que ele foi quem
proibiu o jogo no Paraná. “Logo mais, na minha página, a lei com a qual
extingui o jogo no Paraná, inclusive a bichada loteria estadual”,
publicou o ex-governador. (Banda B)
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