Quinta-feira, 07 de junho de
2012.
Recebi de minha prima Sheila a imagem colocada logo acima. Nela um
desabafo em forma de protesto: enquanto um profissional ganha milhões para
chutar uma bola, outro que arrisca sua vida para salvar pessoas ganha pouco,
muito pouco. Não é difícil encontrar a explicação para esta questão. Enquanto o
jogador profissional atua por dinheiro o bombeiro prioriza o bem estar do
semelhante. E isso não tem preço. Já o boleiro participa de um espetáculo e se
chega à condição de "astro" e são poucos que o conseguem, a mídia, os
empresários e dirigentes investem no retorno de sua imagem. É o chamado custo
benefício. A duração geralmente é rápida. Não passa de alguns poucos anos. O
atleta deverá estar sempre em alta com a torcida, chamar a atenção para o
espetáculo e aproveitar o momento. De um universo de milhares de atletas, só no
cenário brasileiro, podemos contar nos dedos os atletas que ganham acima de 20
salários mínimos. E os super astros não passam dos dedos da mão. Não da para
generalizar. Já os bombeiros são policiais militares especializados para a
função. E como policiais são funcionários públicos estão enquadrados em uma
política salarial estabelecida pela gestão de seus governos. Agora, o
reconhecimento da população, como o seu e o meu, será sempre infinitamente
maior do que seu soldo.
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