Terça-feira,
31 de julho de 212.
No passado, Belinati. Hoje, Barbosa Neto. Ambos cassados. E o eleitor, mais uma vez se sente enganado
Quem acompanha as eleições em Londrina, mesmo não sendo de lá percebe que,
ou os candidatos são muito artistas a
ponto de induzir a população a acreditar na sua idoneidade e capacidade, ou os
eleitores não sabem mesmo escolher. Morei quase 14 anos em Londrina. Cheguei a
transferir meu título de eleitor para lá. Em todas as eleições das quais
participei como eleitor havia bons candidatos, entre eles, por exemplo, Luiz
Carlos Hauly (PSDB) e Luiz Eduardo Cheida (PMDB), o primeiro ex-deputado federal e atual secretário da Fazenda do governo Beto Richa e o segundo, médico, deputado estadual e ex-secretário do Meio Ambiente do Paraná. Por mais que insistissem os dois não tiveram a preferência dos eleitores inclinados a apoiar candidatos mais populistas.
E o resultado aí está. A notícia postada logo abaixo e que ganhou a mídia
nacional hoje fala de nova cassação de prefeito naquele município paranaense,
um dos maiores do interior do Brasil. Há alguns anos o ex-prefeito Antônio
Belinati já fora cassado e hoje foi a
vez de Barbosa Neto. Entre um e outro, uma administração que os londrinenses
querem esquecer, a do PT, eleita por dois mandatos, como se um não bastasse.
Acredito que os eleitores não deveriam esquecer, não! Devem, isto sim, aprender
a escolher melhor. Aprender com os erros é bom. Muito bom. Insistir....
Ao todo, foram 13 votos favoráveis à cassação do prefeito do PDT. Barbosa Neto foi investigado pela Câmara de Vereadores
Prefeito Barbosa Neto perde mandato e deixa a prefeitura de Londrina
A cassação da cadeira do pedetista acontece depois de 12 anos depois que a Câmara impedir Antonio Belinati (PP) de assumir a prefeitura da cidade pela terceira vez. O ex-prefeito também teve seu mandato cassado em junho de 2000, daquela vez sob suspeitas de superfaturamentos em contratos de capina e roçagem. Desenrolando o novelo, o Ministério Público descobriu à época cerca de 200 licitações supostamente fraudulentas e um rombo milionário de R$ 186 milhões (a valores também da época) financiado com dinheiro de ações vendidas da Sercomtel para a Copel. (Banda B)
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