terça-feira, 19 de março de 2013

PEC das Domésticas a caminho da aprovação definitiva

Terça-feira, 19 de março de 2013.

Em países com economia fortalecida, como nos Estados Unidos, a mão de obra é reconhecida e valorizada. Entre as profissões bem remuneradas e com direitos trabalhistas fortalecidos por uma legislação severa estão aquelas desempenhadas nas residências. Não é qualquer pessoa que pode usufruir desse tipo de serviço. Aqui no Brasil ainda é possível a classe média ter um auxiliar de afazeres domésticos por um custo moderado. Mas essa prerrogativa tem os dias contados, pois o PEC das Domésticas está a caminho da aprovação definitiva. Veja no quadro ao lado (retirado do site do G1) os novos direitos que os profissionais passarão a gozar a partir da aprovação da nova lei. É um legítimo direito trabalhista, mas a realidade da economia brasileira ainda não comparada com países como os Estados Unidos fará com que seja inviabilizada a contratação desse tipo de serviço pela grande maioria da população. O jeito é as famílias se adaptarem à nova realidade, como aconteceu em países que adotaram já algum tempo essas garantias trabalhistas aos serviçais domésticos.
Notícia que motivou o comentário
O Senado aprovou nesta terça-feira (19), por unanimidade, com 70 votos favoráveis e nenhum contrário, a proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC das Domésticas, que amplia direitos dos trabalhadores domésticos. O texto, que já foi aprovado na Câmara, ainda precisa de aprovação em segundo turno pelos senadores. A votação está marcada para a próxima terça (26); depois disso, se aprovada, a PEC vai à promulgação pelo Congresso Nacional.
Regulamentação
Alguns dos principais itens da proposta ainda vão precisar de regulamentação. Entre eles, estão o FGTS, a proteção contra demissão sem justa-causa, o seguro-desemprego e a assistência gratuita de creche para filhos de empregados de até cinco anos. O texto aprovado pela Câmara incluía a licença-maternidade de 120 dias entre os itens que deveriam ser regulamentados. No entanto, uma alteração na redação foi incluída na CCJ do Senado com base em emenda apresentada pelo senador Paulo Bauer (PSDB-SC) e a licença passa a valer automaticamente assim que a lei for promulgada. (G1)

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