Sábado, 15 de junho de 2013.
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Neymar pega na veia e marca o
primeiro dos três gols do Brasil
frente a seleção japonesa (foto/imagem
globoesporte.com)
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Nos três gols marcados hoje pelo Brasil, na abertura da Copa das Confederações, esse número ímpar continuou prevalecendo, pois o primeiro gol foi marcado aos três do primeiro tempo, o segundo aos três do segundo e o terceiro aos três minutos dos acréscimos. A estréia foi contra a seleção japonesa que assim como a brasileira realizou as três substituições a que têm direito. Ah, o Brasil ostenta hoje três conquistas nesta competição. O próximo adversário será o México, seleção difícil de ser batida. Ultimamente não temos nos dado bem com os mexicanos, inclusive foi para eles que perdemos a final das últimas olimpíadas, única competição que ainda nos falta conquistar. Foi uma tarde que mostrou ao planeta bola que ainda somos uma seleção de respeito. O estádio Mané Garrincha, lotado, também foi outra atração. Ao término da partida, ainda feliz pelo resultado, pensei ao vê-lo já vazio: e agora? Futebol para um monumento daquela grandeza nosso Distrito Federal está longe de ter. Gastar um bilhão e trezentos milhões de reais para sediar alguns poucos jogos de duas competições internacionais me parece uma tremenda insensatez em uma nação carente de tantos serviços básicos a sua brava gente.
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Os presidentes da Fifa,
Joseph Blatter e do Brasil, Dilma Roussef
foram vaiados quando abriam
oficialmente a competição
(foto/Imagem globoesporte.com)
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Longe de qualquer crítica política, pois acredito que se o governo estivesse nas mãos de outro partido teria feito a mesma coisa, penso que o que nos falta é uma cultura de investimentos estratégicos que limite investimentos dessa envergadurae de parte daqueles que momentaneamente ocupam o poder no país. As instituições representativas dos interesses da população e suas prioridades devem prevalecer sempre. Creio que as promoções Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas são grandes conquistas para fomentar nosso turismo interno e externo, mas os investimentos deveriam ser racionalizados em centros já estruturados para receber tais eventos, com o custo-benefício já pré-estabelecido. Construir estádios irreais em centros sem nenhuma tradição de grande público fará repetir a mesma e lamentável situação das praças esportivas levantadas na África do Sul, hoje abandonadas e sem nenhum retorno a carente população daquela nação africana. Parece-me que as vaias constrangedoras dadas à presidente Dilma hoje são uma amostra do descontentamento do brasileiro com a forma como o país se submeteu às exigências do caderno da Fifa, uma entidade particular cuja prioridade é e sempre será o lucro, mas o seu lucro e nunca daquele país que a serve. As vaias a Joseph Blatter, presidente da entidade, também determinaram essa postura crítica do torcedor brasileiro. JYF
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