Terça-feira, 15 de outubro de 2013.
O julgo que lançamos sobre os outros é o mesmo quando o erro é nosso? |
“Era uma vez uma moça que estava à espera de seu voo, na sala de embarque de um grande Aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas pelo seu voo, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou, também, um pacote de biscoitos. Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz. Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Apenas pensou:
- Mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse!
A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir. Quando restava apenas um biscoito, ela pensou:
- O que será que esse abusado vai fazer agora?
Então o homem dividiu o último biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela. Ela estava bufando de raiva! Então, pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque. Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião, olhou dentro da bolsa e, para sua surpresa, o pacote de biscoitos estava lá, ainda intacto, fechadinho! Ela sentiu-se muito envergonhada. Só então percebeu que a errada era ela. Ela havia se esquecido que seus biscoitos estavam guardados, dentro da sua bolsa. O homem havia dividido os biscoitos dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo os dela com ele. E já não havia mais tempo para se explicar, nem para pedir desculpas.”
Reflexão: Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos consciência disso.
“Tudo o que nos irrita dos outros pode nos levar a uma compreensão sobre nós mesmos" (Carl Jung)
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