Terça-feira, 15 de outubro de 2013.
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"Engana-se aquele que
acha que a raposa cuida do galinheiro para comer
as galinhas. Na verdade a raposa
zela delas, pois o interesse maior está nos
ovos do galinheiro" JoYa
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O comportamento de muita gente que entra na política e almeja o poder tende a ser igual. Em todos os cargos. Ética e respeito às leis, bem, dá-se um jeitinho. O uso da máquina pública é ilegal. A lei diz com todas as letras que não pode e impõe severa punição. Mas, todos os candidatos que têm essa prerrogativa dela se utilizam. O pior dessa história é o eleitor. Sem a politização ideal, daí o desinteresse do investimento na educação, fica sujeito à sedução do favor de última hora. A oferta de emprego e da manutenção em caso de reeleição. Mas tem de haver engajamento, custe o que custar. Obras em ano de eleição não deixam de acontecer, ainda que camufladas: o recapeamento da rua do bairro, o veículo para a associação, as famosas cestas básicas, os ônibus para excursão, as camisetas e pasmem, até banana e laranja são oferecidos. É muito dinheiro envolvido. E o eleitor acaba votando nos mesmos corruptos de sempre, que são perpetuados de alguma forma no exercício direto ou indireto do poder. Penso que a única saída é a politização do povo através de um maior investimento na educação e um poder judiciário desamarrado e descompromissado dessa gente. Mas, como tornar isso realidade se são sempre as mesmas raposas escolhidas para cuidar do galinheiro? JoYa
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