Sexta-feira, 29 de novembro de 2013.
Eu e meu "Bauducozinho" |
Devorei na hora, todo o conteúdo desta embalagem |
- Alô, moça, por favor eu não quero que meu filho nasça com cara de panettone. Por favor, eu estou no quarto mês de gravidez e morro de vontade de comer um panetone, mas não é um qualquer. Tem de ser panettone da Bauducco. Eu quero um Bauducco. Por favor, me ajude, pelo amor de Deus!!!!
E ela, gentilmente respondeu:
“Calma, minha senhora, não tem problema. Vou ver o que posso fazer. Me dê o número de seu telefone e seu endereço. Se houver condição enviaremos um para a senhora. Fique tranquila.”
Confesso que meu coração quase saiu pela boca de tão nervosa. Era um misto de nervosismo e ansiedade. Uma mistura de dúvida e de gula mesmo. Os dias foram passando e uma semana depois o porteiro do prédio em que morávamos na bela Londrina me informou que havia chegado uma encomenda de São Paulo para mim. Não acreditei. Desci como um foguete, peguei a encomenda e ao abri-la, quase morri afogada de tanta água na boca. Ali, na minha frente, como que por milagre estava, no mês de julho de 1990, um quilo do mais puro e delicioso Panettone Bauducco. Sentei-me no chão, em frente da televisão e o devorei tudinho, sozinha. Nunca comi algo tão desejado e deliciosamente festejado: meu Panettone Bauducco.
Hoje vinte e três anos se passaram. Meu filho é um belo rapaz. Dei a ele o nome de Julian Victor. Julian por ter sido em julho o ocorrido e Victor por ter sido vitoriosa, por conta da gentileza desta fantástica empresa, na realização de meu desejo de grávida: saborear um quilo de panettone da Bauducco totalmente fora da época do Natal, quando tradicionalmente é disponibilizado ao mercado. E cá entre nós, até acho que meu príncipe tem uma cabecinha no formato de panetone. E na sua perna uma mancha que lembra muito uma uva passas. Ele é o meu “Bauduccozinho”, um filho deliciosamente esperado e festejado. E viva a Bauducco!
Eunice Campos de Paula Yared
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