Quinta-feira, 19 de dezembro de 2013.
É preciso cautela com o elogio, ferramenta comum dos relacionamentos humanos usada para enaltecer uma virtude ou qualidade de alguém. Quando bem assimilado, o elogio é sim um belo instrumento motivacional. Mas, há que se ter cautela com a lisonja, cumprimentos ou elogios exagerados ou não sinceros. Eles contribuem de maneira prejudicial a um falso juízo de valor sobre nós mesmos. A maturidade emocional nos ensina a dar limites a esse falso conceito sobre nós mesmos. Penso que uma oportuna crítica, mesmo desfavorável, seja muito mais benéfica do que o elogio interesseiro, pois inoportuno.
Exemplo prático
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Torcedores decepcionados com a apresentação de seu time |
A expressão do treinador curitibano Cuca, do Atlético Mineiro, ontem após a surpreendente derrota para um time desconhecido de Casablanca, no Marrocos. Não só de Cuca, dos jogadores, dirigentes e torcedores. Foi de dar pena. Focados na decisão contra o Bayern, de Munique esqueceram-se de avaliar o potencial do adversário que os credenciaria a ir à final do Mundial Interclubes, da FIFA, o Raja Casablanca. Um time que derrota o Monterrey do México, mesmo desconhecido para o futebol mundial, tinha sim que ser levado em consideração e respeito. De tanto elogio, o futebol brasileiro já caiu feio em várias competições. A final de 50 no Maracanã, a pífia campanha em 66, na Inglaterra, a derrota para a Itália, em 82, só para citar alguns. Que esses ensinamentos, principalmente este mais recente, o de ontem, sirvam para todos terem muita cautela com os elogios, pois quando lisonjas, são armadilhas prontas para nos derrubar feio, em quaisquer circunstâncias dos relacionamentos sociais, bem como em qualquer tipo de competição. O conceito SWOT dá a receita. Basta conhecê-lo e levar a sério seus ensinamentos. JoYa
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