Sexta-feira, 20 de dezembro de 2013.
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Paciente com câncer de próstata tem exame marcado de dezembro de 2013 para outubro de 2014 |
Ano vem, ano vai. Governo entra, governo sai. Não importa a ideologia, nem tampouco a vontade política, pelo menos durante os compromissos de uma campanha. O que se percebe é que ninguém até hoje conseguiu uma fórmula para resolver a questão da qualidade ao usuário do sistema de saúde brasileiro. Salvo algumas exceções, o atendimento deixa muito a desejar. Filas, morosidade no atendimento e na realização de exames, falta de leitos, remédios, médicos, enfermeiros, etc... A questão é estrutural mesmo. Há como solucionar a questão da saúde pública no Brasil? Entendo que somente após uma reforma tributária que descentralize arrecadações de impostos e suas estratégicas aplicações de retorno. A solução tem de partir do local que produz os desafios a serem transpostos. No caso da saúde, uma regionalização a partir de municípios maiores responsáveis pelo atendimento de excelência à região de influência. Com uma distribuição de impostos centralizada, devido a arrecadação também o ser, a corrupção corre solta e os desvios de finalidade são uma realidade, ou melhor, uma verdadeira tragédia nacional. Percebam o que aconteceu com um cidadão brasileiro, acometido de câncer na próstata. Procurou o SUS e como se tivesse uma doença banal, o exame foi marcado para uma data que certamente será tarde demais para um tratamento efetivo em busca da cura. É revoltante. Há que se dar um basta definitivo com o descaso dos governantes com os direitos básicos do cidadão. Quando os impostos são pagos pela população, o agente público responsável pela sua gestão tem a obrigação do efetivo atendimento às suas necessidades. Não há meio termo nesta premissa. JoYa
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