Quarta-feira, 08 de janeiro de 2014.
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“Não há como não desejar
aquilo que nossos olhos alcançam, mas
com o cuidado devido naquilo
que eles não alcançam” JoYa
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Aprendi que nem tudo que reluz é ouro. Demorei em entender que o que os olhos percebem é o estereótipo, não o conteúdo geralmente camuflado. Os dias dos meses e dos anos foram passando e percebi também que mesmo os camuflados um dia se revelam, pois não há como enganar todos, todo o tempo. O que precisamos é nos acautelar diante do reluzente brilho dos que se vestem bem, falam bonito, escrevem encantadoramente e são privilegiados pelos contornos da genética. Quem já não se deixou seduzir, por exemplo, por uma torta deliciosamente colocada diante de seus olhos e ao experimentá-la, o paladar indicou que seu interior não estava à altura do que a visão proporcionou deduzir. Não coloque seu coração naquilo que somente seus olhos alcançam. Nossa capacidade perceptiva nos oferece a condição de um mergulho essencial para que possamos aí sim conhecer o verdadeiro sabor do "recheio de um bolo". JoYa
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