Quinta-feira, 24 de abril de 2014.
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Somos seres ou teres? |
A resposta é simples e mostra que podemos ter pouco e ser muito, mas jamais necessariamente ser pouco por ter pouco. O lamentável é quando para ter muito, apessoa sacrifica não só a vida, mas a sua própria essência, tamanha é a pressão que o acumulo de bens impõe. O receio de perder o que conquistou, de que diminua o seu patrimônio e a paranoia de um desafio existencial de sempre ter mais, nunca menos. Não tiro aí o valor das pessoas que devido a natureza de seu trabalho têm condições de se dar conforte e segurança. De se alimentar com aquilo que deseja e viajar para onde seu coração levar. Mas também a estas se impõem a responsabilidade do compartilhamento, pois nada é nosso em definitivo e se nos condicionamos, por méritos, a ter mais do que os outros, necessário é que tenhamos a noção de nos doarmos a causas assistencialistas também. Afinal, somos seres ou teres? JoYa
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