Terça-feira, 29 de julho de 2014.
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O virologista leonês Sheik Umas Khan, 39, era
o único especialista que Serra Leoa tinha em
em febre hemorrágica viral
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Perda irreparável: Médico que liderava combate ao ebola na África morre após contrair o vírus. Em uma época onde a vida humana parece perder seu valor para alguns, a esperança renasce no testemunho de heróis, desconhecidos para a maioria, mas que sacrificam sua vida pela do próximo. É o caso do virologista leonês Sheik Umas Khan, 39, (foto) que morreu nesta terça-feira (29) após ter contraído o vírus do ebola na semana passada. A morte de Khan foi confirmada nesta terça pelas autoridades de saúde de Serra Leoa, menos de uma semana após seu diagnóstico ter sido anunciado. Ele havia sido transferido para uma enfermaria da ONG Médicos Sem Fronteiras, no norte de Serra Leoa. Ele era o único especialista que o país tinha em febre hemorrágica viral. Khan havia tratado mais de 100 pacientes vítimas do ebola. Desde o início do surto, em fevereiro, o ebola já matou ao menos 672 pessoas na Guiné, Libéria e Serra Leoa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). É o maior surto do ebola desde que o vírus foi descoberto, em 1976. O contágio ocorre por meio de contato com os fluídos corporais de pessoas infectadas. O médico Sheik Umas Khan é um herói. Que seu exemplo não tenha sido em vão, principalmente àqueles que começam a perdem a esperança na raça humana devido a tantas atrocidades mostradas nos noticiários do dia a dia. (JB)
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