Segunda-feira, 28 de julho de 2014.
|
Desespero de palestinos após a explosão de uma bomba no maior hospital de Gaza |
O que seria pior do que a insensatez e a arrogância? Certamente a ignorância, pois leva aos dois. Hoje cedo um ataque israelense matou sete crianças "em um campo de refugiados palestinos". Outro, explode o maior hospital de Gaza fazendo um número ainda não contado de mortos. O que é preciso mais para fazer com que os "pseudo-entendidos" em interesses árabe-judaicos possam compreender que não se trata de uma guerra, nem tampouco de "autodefesa" e sim de um genocídio. Só tenho a lamentar que parentes e até amigos aqui no Face não tenham percebido isso. Um judeu não é melhor, nem pior que um palestino. Ambos são vítimas de políticas beligerantes que fomentam a violência como solução, quando na verdade será a ruína de suas vidas. A própria história daqueles povos comprova isto. Aos mortos, o silêncio, aos vivos o medo e a insegurança, não importa em que território, nem a nacionalidade. Golda Meir, uma das primeiras líderes do Estado de Israel disse uma vez, sabedora da superioridade de suas forças perante os povos vizinhos que a violência só acabaria no dia em que o amor que um árabe sente por seu filho fosse maior que o ódio que sente por um judeu. Achei interessante esta afirmação, mas ao mesmo tempo pergunto: O que restará aos milhares de pais que perdem seus filhos pela violência de Israel em nome de sua autodefesa? Que sentimento fica no coração de pais palestinos ao sepultarem seus filhos nesta violência despropositada contra alvos civis se não o ódio e a vingança? De nada adianta ter o controle do território se jamais terão o do coração de um povo? E pior, de um povo cujo único propósito de vida será a vingança de seus filhos? Pura insensatez cujo legado será a morte em vida de qualquer das partes que sobreviver (por enquanto) à violência imposta como solução para a paz. JoYa
Posted in:
0 comentários:
Postar um comentário