Sexta-feira, 15 de agosto de 2014.
Lembrei do escritor e jornalista português Miguel Esteves Cardoso quando testemunhei a reabertura simbólica da sede do PMDB e a posterior eleição de sua nova executiva. Coincidência ou não, bem no dia em que pesquisa Datafolha mostra a força da candidatura de Roberto Requião ao governo do Paraná. Dizia Esteves Cardoso que "A lealdade e a inteligência não são divisíveis. Quem é inteligente é leal. Compensa. Recompensa. Corresponde." Quem lida com a política convive com uma tremenda falta de lealdade de parte daqueles que postulam apenas o poder e não a militância pragmática e programática do partido em que decide se filiar. A história ensina, aprende quem quer. Exige-se do político coerência em suas atitudes e esta deve passar em essência pela fidelidade partidária. Político que não é fiel a um partido é político com dia, hora e local para acabar. O obituário é aberto no momento em que se abrem as urnas. O povo pode até ser despolitizado, mas não é trouxa e não suporta traidores. Aqueles que trocam a ideologia pelo poder. Nessas eleições, pelo menos aqui no Paraná vamos viver na pratica o pensamento de Miguel Esteves Cardoso: "A lealdade e a inteligência não são e nunca serão divisíveis!" JoYa
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