Quinta-feira, 19 de março de 2015.
Sou cristão e leio comumente a Bíblia Sagrada. A
leitura me faz muito bem e me instrui naquilo que preciso perante minha fé. É
bom que se atente a esta última afirmação: Minha fé! Respeito as demais
crenças. Penso que até aqueles que não creem em nada, pois o respeito é a base
dos relacionamentos humanos. Quando alguém se interessa em discutir crença
religiosa comigo, me disponho sempre, de bom grado, a mais ouvir do que falar.
Entendo que a responsabilidade é muito grande quando se tenta impor algo que acreditamos para alguém. Isso
deve acontecer naturalmente e ambos os interlocutores devem estar abertos tanto
para ouvir, quanto para falar e como mencionei pautados sempre pelo respeito.
Baseado neste entendimento, não concordo com este caso de Florianópolis, quando
legisladores municipais aprovam lei que obriga Bíblias em local de destaque em todas
as escolas da capital. Ao obrigar eles perdem a razão da boa intenção. Na
reportagem do Diário Catarinense, o coordenador do curso de pedagogia da
Unisul, meu xará Jorge Alexandre Cardoso, foi muito explícito em sua análise
crítica quando disse que “que uma legislação municipal, que está abaixo da estadual
e da federal, não pode ir contra a carta máxima, a Constituição de 1988, que
diz que o Brasil é um Estado laico. Não existiria problema em um colégio ter
uma Bíblia, um Alcorão e uma Torá, por exemplo, desde que isso não seja
obrigatório.” É preciso que fique bem
claro a todos que a legislação brasileira é laica e prega o ensino
religioso universal. Não sou contra as escolas terem Bíblias em suas
bibliotecas, desde que também sejam colocados livros de outras religiões, para
possibilitar o acesso a todos os credos. JoYa
Regra vale para escolas públicas e privadas da Capital e começa a ser constestada por professores e...
DIARIOCATARINENSE.CLICRBS.COM.BR
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