Quarta-feira,
23 de março de 2016.
Não sejamos ingênuos ao ponto de basear nossas decisões através das informações prestadas por um único veiculo de comunicação. Os veículos têm dono e mostram aquilo que seu proprietário orienta para ser divulgado, segundo seus interesses políticos e/ou econômicos. Por isto devemos buscar nos informar no maior número possível de jornais, revistas, rádio jornais e telejornais. Quanto mais informação sobre um mesmo fato, mais chances teremos de formar nosso juízo de valor em torno dele. A colega Mônica Iozzi pensa igual, daí compartilhar este conteúdo para que os amigos possam refletir à respeito JoYa
Não sejamos ingênuos ao ponto de basear nossas decisões através das informações prestadas por um único veiculo de comunicação. Os veículos têm dono e mostram aquilo que seu proprietário orienta para ser divulgado, segundo seus interesses políticos e/ou econômicos. Por isto devemos buscar nos informar no maior número possível de jornais, revistas, rádio jornais e telejornais. Quanto mais informação sobre um mesmo fato, mais chances teremos de formar nosso juízo de valor em torno dele. A colega Mônica Iozzi pensa igual, daí compartilhar este conteúdo para que os amigos possam refletir à respeito JoYa
Mônica Iozzi diz que basear uma opinião em uma só informação é uma opção equivocada. Há que conhecer outras versões da mesma história e aí, sim formar um juízo de valor sobre um determinado assunto. |
A Folha de São Paulo publicou
hoje em seu site uma entrevista feita comigo há alguns dias. Acredito que a
edição feita pela repórter não deixou minha opinião clara o suficiente. Por
isso, segue abaixo o conteúdo da entrevista feita por e-mail na íntegra.
1) Você é praticamente uma
unanimidade entre os telespectadores da Globo e os usuários das redes sociais.
Teme que demonstrar seu posicionamento político - ainda que não partidário -
possa te prejudicar?
Não. Me sentiria prejudicada se
não pudesse expor o que penso. Não posso deixar de me pronunciar só porque
trabalho na TV. Sei que muitas vezes serei mal interpretada, principalmente num
momento como este, em que o país parece estar dividido apenas entre
"coxinhas" e "petralhas". Precisamos parar de nos comportar
como torcidas organizadas de futebol e aprofundar a discussão política no
Brasil. Participei do vídeo convidando as pessoas para as manifestações deste
dia 18 com este intuito. Mas é preciso deixar claro que a ideia não é abonar as
ações do PT. A ideia é cobrar que TODOS OS PARTIDOS sejam investigados e
julgados de maneira clara, imparcial e justa. E que a imprensa divulgue da
mesma maneira as acusações sofridas pelo PT, PSDB, PMDB, etc. O que não vem
ocorrendo. Não sou petista, mas não sou cega.
2) Já recebeu alguma advertência
ou conselho por parte da Globo a respeito dos comentários que tem feito na
internet, sobretudo o que citava o Jornal Nacional?
Não. Minhas redes sociais expõem
o que eu penso, de maneira completamente desvinculada da empresa em que
trabalho. Usei o Jornal Nacional como exemplo por ser o telejornal de maior
audiência do país. Minha intenção ao escrever aquele post foi de questionar
como as pessoas vêm se informando. Não sejamos ingênuos. Não existe
imparcialidade na imprensa. Todo veículo pertence a alguém ou a um grupo. E
estas pessoas tem seus ideais, princípios e interesses. Por isso precisamos nos
cercar de toda informação possível. Acompanho Veja, Carta Capital, IstoÉ,
Piauí, Folha, Estadão, O Globo, JN, Jornal da Cultura, Jornal da Band, Mídia
Ninja, Globo News, Revista Fórum, blogs, etc. Não podemos ser um povo que
consome apenas as manchetes. Este debate raso e tendencioso é que vem
alimentando a atual atmosfera de ódio, preconceito e intolerância na qual nos
encontramos.
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