Sexta-feira,
18 de março de 2016.
Luiz Carlos Azenha é um
jornalista brasileiro. Ele trabalhou em várias
emissorasdo país, como Globo,
SBT e Manchete e foi contratado em
outubro de 2008 pela Rede
Record
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"O golpe é muito bem
organizado. Moro decide. Globo repercute. Alckmin fecha Paulista. Fiesp ilumina
o prédio. 300 são tratados como se fossem 3 mil. Emissoras dedicam a íntegra de
seus telejornais ao assunto. O que por sua vez causa comoção pública. 300 se
tornam de fato 3 mil, que aparecem nos telejornais, que reproduzem discursos
indignados, que pretendem transformar 3 mil em 30 mil, que buscam um cadáver
para fazer o cerco final ao Palácio. Repito: tá tudo muito parecido com aqueles
golpes de veludo do Oriente Médio ou do entorno da Rússia, menos os cadáveres
que o Alckmin parece determinado a produzir permitindo que pró e contra Dilma
se manifestem ao mesmo tempo no mesmo espaço. Só hoje sabemos que os fuzileiros
navais estavam a caminho, em 1964, na Operação Brother Sam. Em 50 anos é
possível que a gente descubra a mesma coisa. Motivo? O pré-sal. O triste é ver
que há muitos inocentes úteis, inclusive entre meus colegas jornalistas." Luiz Carlos Azenha
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