Sexta-feira,
18 de março de 2016.
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Manifestação pró-Dima - Brasília |
O governo Dilma Roussef vive seu
momento mais delicado e o quadro que se desenha é que pode piorar ainda mais.
Repercuto aqui o que a revista britânica The Economist afirmou na sua edição de
quinta, dia 17. Segundo a revista o "confronto entre o governo
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Manifestação pró-Dilma - São Paulo |
do Brasil e
o sistema Judiciário acaba de ficar mais estranho e mais implacável". Mas,
para o The Economist, é no cenário político que o futuro do governo Dilma
Rousseff será decidido e cada nova revelação exposta pelo Judiciário afasta
alguns dos aliados centristas remanescentes no Congresso. A Economist diz que
em maio, quando o processo de impeachment pode ser avaliado pelo Congresso,
"a presidente pode ter poucos e preciosos amigos da esquerda".
Enquanto isso, em Brasília, sob o comando do "ilibado" presidente
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Manifestação anti-Dilma - São Paulo |
Eduardo Cunha, com quórum, Câmara faz sessão para acelerar rito de impeachment
da presidente Dilma cujo relator é da base aliada do desafeto da presidente.
Politicamente, o quadro está desenhado. Chamado para tentar reverter este
“abandono” de aliados, o ex-presidente
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Manifestação anti-Dilma - Curitiba |
Lula não consegue assumir o cargo de
Ministro Chefe da Casa Civil em função das dezenas de liminares que começaram a
ser apresentadas em todo o país. A Advocacia Geral da União tenta junto ao
Supremo reverter todas de uma só vez para que Lula possa de fato exercer o
cargo. Hoje, a situação está delicada para o governo Dilma que sofre revezes no
Judiciário, no Congresso e nas ruas com a maciça divulgação dos meios de
comunicação dos protestos contra o governo dela. Hoje haverá a manifestação,
também em todo o país, daqueles que apoiam o governo. O Palácio do Planalto
vive a expectativa de um grande apoio sabedor que, no Congresso, a ação de
políticos é sensível ao recado das ruas. JoYa
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