Sábado
7 de maio de 2016.
Sete anos se passaram e o réu nem sequer foi a julgamento |
O cidadão se embebeda, com
carteira de habilitação suspensa, entre outros motivos, por excesso de
velocidade, toma um veiculo e, em plena via urbana, desenvolve velocidade
inimaginável para o local (167 km/h, segundo perícia), e, em consequência, mata
duas pessoas. Pior do que tudo isto é a tese da defesa de que a culpa é das
vítimas. Sete anos se passaram e, a propósito do número sete (conta de
mentiroso) continua pousando de vítima. Quanto mais aparece, mais indigna a
sociedade pela resistência de ir a julgamento. JoYa
Elias Mattar Assad Advogado |
Nota
sobre o vídeo de Carli Filho:
Com julgamento pelo júri se aproximando, o ex-deputado Carli Filho produziu um vídeo profissional, harmônico com sua cambaleante tese jurídica. Na qualidade de advogado da família Yared (vítima), admitida no processo como Assistente da Acusação, observo:
1. É visível a iluminação, sonorização, falsa emoção com leitura de roteiro em TP e maquiagem para acentuar cicatrizes;
2. Não respeitou o dia mais triste das vidas de suas vítimas, para divulgar seu vídeo defensivo;
3. No vídeo apenas "confessa" tese jurídica absurda de que "foi um mero acidente", quando embriagado e a 173 km/hora, tentou aquele criminoso salto com seu "possante", apesar da sinalização em amarelo intermitente;
4. A defesa, após ver a absurda tese do "mero acidente" repelida pela Justiça do Paraná e em Brasília, tenta preparar a a opinião pública para o que vai sustentar no júri;
5. É direito da defesa mandar produzir e publicar esse material para o júri e, nele, tentar desclassificar o crime para culposo ("mero acidente") e que já está prescrito. Mas no vídeo, não é o mesmo Carli Filho que diante do Juiz no interrogatório declarou "não serem verdadeiras as acusações contra ele".
Com julgamento pelo júri se aproximando, o ex-deputado Carli Filho produziu um vídeo profissional, harmônico com sua cambaleante tese jurídica. Na qualidade de advogado da família Yared (vítima), admitida no processo como Assistente da Acusação, observo:
1. É visível a iluminação, sonorização, falsa emoção com leitura de roteiro em TP e maquiagem para acentuar cicatrizes;
2. Não respeitou o dia mais triste das vidas de suas vítimas, para divulgar seu vídeo defensivo;
3. No vídeo apenas "confessa" tese jurídica absurda de que "foi um mero acidente", quando embriagado e a 173 km/hora, tentou aquele criminoso salto com seu "possante", apesar da sinalização em amarelo intermitente;
4. A defesa, após ver a absurda tese do "mero acidente" repelida pela Justiça do Paraná e em Brasília, tenta preparar a a opinião pública para o que vai sustentar no júri;
5. É direito da defesa mandar produzir e publicar esse material para o júri e, nele, tentar desclassificar o crime para culposo ("mero acidente") e que já está prescrito. Mas no vídeo, não é o mesmo Carli Filho que diante do Juiz no interrogatório declarou "não serem verdadeiras as acusações contra ele".
Assim, como a defesa está
antecipando os debates do júri, publicaremos também, em breve, um vídeo com
síntese das provas acusatórias.
Finalizo lembrando que Carli Filho sempre culpou as vítimas, sem ter pago até hoje, ao menos, despesas de funerais.
Debateremos esses aspectos fáticos e técnicos no Tribunal do Júri. A sociedade curitibana dará seu veredito.
É a nota.
Finalizo lembrando que Carli Filho sempre culpou as vítimas, sem ter pago até hoje, ao menos, despesas de funerais.
Debateremos esses aspectos fáticos e técnicos no Tribunal do Júri. A sociedade curitibana dará seu veredito.
É a nota.
Elias Mattar Assad
Advogado
Advogado
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