A FDA (agência que regulamenta remédios nos EUA) aprovou na quarta-feira (9) a primeira droga nova para tratar lúpus em 56 anos, um marco que médicos especialistas dizem que pode estimular o desenvolvimento de outras drogas que são ainda mais eficazes no tratamento da desordem do sistema imunológico. Conhecida como Benlysta, a droga injetável é destinada a aliviar as crises e as dores causadas por lúpus, uma doença pouco compreendida e potencialmente fatal em que o organismo ataca seus próprios tecidos e órgãos.
A farmacêutica Human Genome Sciences Inc. passou 15 anos desenvolvendo o medicamento e deve comercializá-lo pela GlaxoSmithKline. As empresas estimam que haja pelo menos 200 mil pacientes com lúpus nos EUA que poderiam ser beneficiados pela droga. A agência regulatória disse em seu comunicado que vai exigir que os colaboradores da droga realizem outro estudo, exclusivamente com afro-americanos nos quais não mostrou eficácia.
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