Segunda-feira, 25 de abril de 2001.
Maria Marciana de Souza, de 35 anos, suspeita de ter agredido seu fillho, Jhonatan Souza Alto, de 17 anos, na madrugada do dia 08 de abril de 2011, conseguiu a liberdade por meio de decisão judicial nesta terça-feira (26). Ela foi presa no dia 11 de abril deste ano sob suspeita de ter sido a responsável pela morte, uma vez que o menor apresentava sinais de agressão em seu corpo. Agora, Maria responderá ao processo em liberdade.
“Não ficou claro no laudo complementar que a morte foi por conta da agressão e o juiz Pedro Sanson Corat determinou que ela fique livre. Ao que tudo indica o menino faleceu por conta da queda que teve ao tentar pular o muro. Ela já sofreu muito com a perda do filho e ainda tinha que responder presa”, opinou o advogado Frederico Otto, responsável pela defesa de Maria.
Otto complementou explicando que o caso pode ter outros desmembramentos. “O menor foi beber e aí tem duas situações. Na primeira está a mãe do outro amigo que foi condizente com o ato dos garotos. Na segunda, vem um professor que recomendou à Maria um corretivo no garoto, e após esse corretivo Jhonatan pulou o muro e acabou morrendo, não é este o papel de um professor”, disse ele.
Com essa decisão da justiça, Maria aguarda a solução do caso em liberdade. Com as novas provas vai ficar decidido se ela terá que responder ao processo junto ao Ministério Público, ou se então o caso será arquivado.
A morte
Jhonatan morreu na madrugada da última sexta-feira (8), na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), Zona Sul da capital. Ele havia passado a tarde e noite de quinta-feira bebendo com amigos e foi encontrado pela mãe, Maria Marciana de Souza, 35, caído algumas quadras de casa.
De acordo com as primeiras informações levantadas pela polícia, Jhonatan teria entrado em óbito após ser acometido por um coma alcoólico, no entanto, a mãe do garoto foi presa sob suspeita de ser autora do homicídio. O imbróglio teve início depois que Maria foi até a Delegacia de Homicídios (DH), na noite de sexta-feira, para apanhar a documentação necessária para liberar o corpo no IML.
Baseando-se em informações do instituto, que indicava outras causas para a morte do rapaz, o delegado responsável pelo caso prendeu a mulher em flagrante. “O IML diz que o jovem morreu devido uma série de agressões. Após interrogada, a mãe confessou ter dado uma paulada e mordido ele”, relatou à Banda B o delegado Maurílio Alves de Souza, da DH.
(Portal Banda B)
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