Quinta-feira, 4 de agosto de 2011.
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| Curva perigosa na BR-277, entre Guarapuava e Lagoa Seca (Foto Lovinho. A.M.França) |
Um acidente na manhã desta quinta-feira (04) no km 329 da BR-277, próximo a Cachoeira das Pedras, em Guarapuava, deixou duas vítimas fatais no local. Segundo informações do Corpo de Bombeiros o acidente envolveu dois caminhões, duas carretas e um veículo leve. Os dois sentidos da rodovia ficaram bloqueados. Na quinta-feira passada outro acidente na BR 277 tirou a vida de uma pessoa. Cleoci Leandro, 27 anos, morreu após bater a motocicleta que conduzia na lateral de um caminhão. No dia 22 de julho, Loreci Martins de Lara, 36 anos, no KM 345 da BR 277, se envolveu em um acidente e também faleceu no local.
Mobilização
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| O trecho é cheio de curvas perigosas e falta sinalização adequada (Por Welington Ribeiro) |
Por causa dos inúmeros acidentes que estão ocorrendo na BR 277 empresários que trabalham às margens e no entorno da rodovia estão mobilizados a promover um movimento no sábado (6), entre às 11 horas e 12 horas, no Posto Guarapuavão. Eles querem chamar a atenção das autoridades para os acidentes de trânsito e cobram uma atitude de lideranças políticas, da Ecocataratas e da Caminhos do Paraná – que detêm as concessões desses trechos.
Implantação de radares
A implantação de radares eletrônicos nos dois pontos críticos do perímetro urbano da BR 277 em Guarapuava já está prevista pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER). A informação foi prestada à RSN pelo engenheiro Carlos Razini, responsável pela fiscalização das concessionárias pelo DER no trecho entre Guarapuava e Foz do Iguaçu. De acordo com Razini, o que emperra a implantação é a burocracia e o acúmulo de serviços em Brasília.
Nota Ecocataratas
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| Ecocataratas diz que instalação de redutor de velocidade não faz parte das obrigações contratuais (Foto Ilustrativa) |
Em nota oficial encaminhada à RSN, a Ecocataratas (empresa que administra a BR-277 entre os municípios de Guarapuava e Foz do Iguaçu) esclarece que a instalação de qualquer dispositivo redutor de velocidade não faz parte das obrigações contratuais e que depende necessariamente de estudos técnicos elaborados pela Polícia Rodoviária Federal em conjunto com o DER/PR. Segundo a concessionária, estes relatórios são que definem a necessidade dos dispositivos e em quais locais poderão serem instalados. Estes dois órgãos são também quem autorizam a instalação. Como já dito, o DER esbarra na burocracia federal. (Portal Rede Sul de Notícias)
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