Quarta-feira, 3 de agosto de 2011.
A bela Londrina não tem levado sorte com as últimas administrações que escolheu (Foto Ilustrativa) |
A Promotoria de Justiça de Proteção do Patrimônio Público de Londrina apresentou ontem (terça-feira, 2), ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o prefeito da cidade, Homero Barbosa Neto (PDT), os então secretários municipais de Defesa Social e de Gestão Pública, Benjamin Zanlorenci Junior e Marco Antonio Cito, o técnico de gestão pública Wagner Fernandes Lemes Trindades e o empresário Cleiton Severino Dias, proprietário da empresa Delmondes & Dias Ltda. - ME. Todos são acusados de participar de uma licitação fraudulenta para a contratação de curso de capacitação para a Guarda Municipal.
Estratégia montada para o desvio de recursos
É bom esclarecer que a Guarda Municipal da cidade não tem nada a ver com a ação do Ministério Público (Foto Ilustrativa) |
De acordo com a ação, a fraude consistiu na criação de um objeto falso - o curso em questão já estava sendo prestado pela Polícia Militar, 50 dias antes da contratação da empresa. Os responsáveis pelo caso são os promotores de Justiça Renato de Lima Castro e Leila Schimiti Voltarelli. Uma eventual condenação por ato de improbidade pode resultar em sanções como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, proibição de contratar com o poder público, devolução dos valores supostamente gastos indevidamente ao erário e multa. A empresa Delmondes & Dias, “vencedora” da licitação, teria recebido R$ 303 mil pelo serviço, sendo que teria repassado R$ 124.082,74 aos PMs que efetivamente realizaram o curso e “embolsado” o restante - R$ 192.735,02. A Promotoria de Justiça requer a devolução desse valor aos cofres públicos, devidamente reajustado. (Paraná Online)
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