Sexta-Feira, 05 de agosto de 2011.
Menos de duas horas depois de um jovem ter sido assassinado no Jardim Itajubá, no bairro Guatupê, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e o pai dele ter sido levado como refém pelos matadores, um adolescente foi morto a tiros. O motivo da confusão pode ter sido uma disputa pelo comando do tráfico de drogas na região.
Por volta das 23h, policiais militares do 17.º Batalhão foram chamados na rua Itararé, para atender um chamado de que havia uma pessoa morte. Quando chegaram no local, encontraram Carlos Eduardo Beraldo da Rosa, 19 anos, caído na porta de uma casa, já sem vida.
Segundo testemunhas, ele estava em um churrasco quando aconteceu um desentendimento e, em seguida, um tiroteio. O rapaz correu e tentou se esconder na residência que ele achou com o portão aberto, mas foi alcançado pelos assassinos e morto com vários tiros.
Os moradores disseram ter ouvido mais de 40 disparos. "Os familiares disseram que o rapaz não devia nada para ninguém. Eles disseram também que durante a confusão, o padrasto dele, identificado como João Carlos, foi colocado no porta-malas do carro e levado como refém", explicou o soldado Rodimar.
Rapidamente o Instituto Médico Legal (IML) e o Instituto de Criminalística chegaram no local e o corpo foi recolhido. Apesar do medo, da insegurança e da tristeza, os familiares retornaram para suas casas e a rotina da vila foi voltando ao normal.
No entanto, bastou a viatura da Polícia Militar deixar o local que novamente foram chamados, pois os moradores haviam encontrado o corpo de Jéferson Eduardo dos Santos, 17, em um terreno baldio, bem próximo de onde acontecia o churrasco onde começou o tiroteio.
Na manhã desta sexta-feira (5), por volta das 7 horas, na rua Atílio Pedato, no bairro Águas Claras, em Piraquara, a polícia localizou o pai de Carlos Eduardo, João Paulo Ferreira Rosa, morto dentro de seu carro, um Gol branco. Estão sendo coletadas impressões digitais deixadas no veículo com o intuito de localizar o assassino.
O soldado Rodimar disse que, mesmo insatisfeitos com a cena de violência, os moradores não dão detalhes do que realmente aconteceu. "É fundamental que a população ajude a polícia nas investigações" .
Denúncias podem ser feitas de forma anônima no número 181 de narcodenúncia ou até mesmo no número 190 da Polícia Militar. (Paraná Online)
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