Sexta-feira, 26 de agosto de 2011.
“Faça o que eu digo, mas não o que faço!” Essa máxima pode ser aplicada ao ex-integrante da Operação Lei Seca, que faz blitz para apreender carros de motoristas alcoolizados no Rio, o subsecretário de governo da região metropolitana, Alexandre Felipe. Sob suspeita de estar alcoolizado, o cidadão atropelou cinco pessoas ontem à noite, depois de sair de uma festa em Niterói.
Segundo informações de testemunhas, o subsecretário estaria alcoolizado no momento do acidente. Ele deixou o local no carro de um amigo e não prestou depoimento ainda. Policiais disseram que vão convidá-lo a prestar esclarecimentos sobre sua participação do acidente.
Alexandre fez parte da Operação Lei Seca até fevereiro. O subsecretário também é vice-presidente do PMDB em Niterói.
A Secretaria de Estado de Governo divulgou uma nota dizendo que "cabe ao subsecretário responder como todo cidadão comum", e que "o Governo lamenta profundamente o ocorrido".
Testemunhas contaram que, depois de sair de uma festa na casa do presidente da Fiperj (Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro), Marco Botelho, Felipe, dirigindo um Mitsubishi Pajero, atropelou Silvana Braga de Sousa, de 29 anos, e seus dois filhos, e outras três pessoas, na rua São Sebastião, na região de Itaipu.
Silvana foi atendida na Unidade Municipal de Emergência Mário Monteiro, em Piratininga, que informou hoje que ela já recebeu alta. O caso está sendo apurado pela 81ª DP (Itaipu).
A reportagem tentou entrar em contato com o subsecretário, mas não teve sucesso. Antes de ser subsecretário, Alexandre foi assessor do governador Sérgio Cabral (PMDB), quando este foi deputado estadual, e, mais tarde, no Senado. (Folha Online)
* Não importa quem ele seja. O cidadão deveria estar preso! É por isso que as instituições nesse país estão sob ataque permanente. Também, não se fazem respeitar. A lei é para todos. Esse negocio de dar carteirada é coisa de país subdesenvolvido, onde a corrupção atinge a tudo e a todos. Será que o Brasil ainda não conseguiu se libertar deste flagelo? Não quero ser ingênuo a ponto de acreditar que demos, sim, um passo adiante nos últimos anos. Mas, muita coisa precisa ainda mudar, pois, se não, mais cedo ou mais tarde, ao se perder a confiança nas instituições responsáveis pela salvaguarda da convivencia social, viveremos uma situação de total desrespeito às leis. Ainda há tempo de não deixar isto acontecer!
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