Domingo, 15 de abril de 2012.
Vagas existem, os salários são bons. O difícil é encontrar é encontrar profissional competente para os cargos (Imagem Ilustrativa) |
ESCASSEZ
Dulce Salles, proprietária da empresa de recrutamento, afirma que o segmento é o mais exigente do comércio. "O mercado 'premium' vende desejo. Poucos candidatos compreendem o que isso significa", avalia. A maioria dos recrutadores não confessa, mas boa aparência é condição "sine qua non" (essencial, fundamental, sem contestação).
Viviane Gonzalez, diretora regional da Business Partners Consulting, especializada em consultoria de RH e desenvolvimento organizacional, explica que muitas marcas estrangeiras que estão no Brasil estabelecem um perfil bem específico para o candidato. Por exemplo, ele deve ser jovem, falar três idiomas, estar bem informado e ter "atitude de rico", seja lá o que isso signifique. De acordo com a vice-presidente da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Elaine Saad, uma das principais dificuldades para quem quer enveredar pelo setor é encontrar espaço. As marcas procuram, sim, os bons profissionais na loja ao lado e tentam seduzi-los com ganhos salariais e viagens. É mais um segmento onde a competência fala mais alto.
Você se sente capaz para preencher essas vagas?
Entendo que seja preciso mais do que capacidade. É necessário competência. Em Administração, aprende-se que há uma sutil diferença entre capacidade e competência. A escola norte-americana teoriza o conceito CHA, conhecimento, habilidade e atitude para definir e dimensionar a competência em um profissional. Já a escola francesa (adotada pelos teóricos brasileiros) acrescenta mais um componente à teoria ianque: CHA mais entrega igual a resultado, para que a capacidade nata de um indivíduo evolua à competência. (Folha Online)
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