Quarta-feira, 09 de
maio de 2012.
Cidade de primeiro mundo tem seu preço: Índice de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) em Curitiba
acelerou 0,73%, superando a média nacional que
ficou em 0,64%, o maior
registrado desde abril de 2011
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A máxima de que tudo que é bom custa caro vale para Curitiba. Segundo
pesquisa do IBGE, a capital paranaense teve a quarta maior inflação no mês de
abril dentre as capitais brasileiras. Reajustes nos itens que compõem os grupos
de Alimentação, Habitação e Despesas Pessoais influenciaram a alta na capital
paranaense e região metropolitana, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA). O índice acelerou 0,73%, superando a média nacional que ficou em
0,64%, o maior índice registrado desde abril de 2011. No acumulado de 12 meses,
o IPCA de Curitiba teve variação de 5,10%, com alta de 1,54% no ano.
O cenário da inflação em Curitiba para o mês de abril permaneceu
semelhante ao apontado pelo IPCA-15, que é uma prévia da inflação “cheia” para
o mês de referência. No grupo alimentação, que possui grande peso na composição
do índice, o aumento dos preços de itens como feijão (3,96%), hortaliças e
verduras
(5,71%) e tubérculos e legumes (3,95%) – que tiveram a maior alta entre as 11 capitais analisadas – se manteve e contribuiu para elevar o IPCA da capital paranaense.
(5,71%) e tubérculos e legumes (3,95%) – que tiveram a maior alta entre as 11 capitais analisadas – se manteve e contribuiu para elevar o IPCA da capital paranaense.
Os moradores de Curitiba e região metropolitana também gastaram mais com
habitação, que subiu 1,92% em abril e ficou acima da média nacional (0,80%) e
das demais capitais. O maior destaque foi o reajuste na taxa de água e esgoto
(11,27%), que acumulou alta de 16,52% ao longo de 12 meses. Aluguel residencial
(1,03%), condomínio (2,07%) e mudança (1,12%) também elevaram o IPCA da
habitação.
No grupo das Despesas Pessoais, o destaque ficou por conta do reajuste no
preço dos serviços. Curitiba registrou a terceira maior alta (1,67%), atrás de
Rio de Janeiro (5,2%) e Belém (1,68%).
Serviços de costura (3,38%), empregada doméstica (1,77%), manicure
(1,67%) e cabeleireiro (1,43%) foram os itens que mais encareceram no período.
Enquanto o reajuste nos preços dos empregados domésticos acompanhou o cenário
nacional, o aumento do preço das costureiras em Curitiba foi o maior do país.
Além disso, o cigarro, que registrou aumento de 15,78% em abril e superou
a média do acumulado de 12 meses (15,64%), teve participação decisiva no
aumento da inflação de Curitiba. (Dieese)
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