A corneta dos insensatos

Domingo, 07 de abril de 2013.

Reconhece-se avanços na fiscalização. No entanto há casos
emblemáticos que esbarram na morosidade da resposta penal

Penso que é tudo reflexo da sensação de impunidade que esses jovens têm quando percebem que casos envolvendo motoristas abastados não têm uma resposta satisfatória da Justiça. Para eles há uma premissa: "Se lei existe para ser respeitada, autoridade há para ser comprada!" A culpa é da morosidade em chegar às pessoas que têm condições de contratar advogados que sabem se utilizar de um sistema processual que beneficia escandalosamente o infrator da lei. E segue o baile cujo principal instrumento de sopro não é o bafômetro e sim a corneta dos insensatos.

Prestem atenção ao conteúdo que li na página de meu irmão Gilmar Yared:
"Neste domingo às 07:00 chamou-me a atenção no inicio da Silva Jardim um jovem conduzindo uma Ranger prata modelo novo demonstrando sinais de embriaguez devido a forma como dirigia. Minhas suspeitas foram confirmadas quando o motorista resolveu jogar do interior de seu veículo um garrafão de vinho. Sim, isso mesmo, um garrafão de vinho. O que deve passar na cabeça deste jovem: que não há fiscalização em Curitiba? Que o dinheiro pode alterar as leis? Infelizmente todo final de semana em nossa capital, mais jovens desafiam a policia e a Tolerância Zero e, em consequência colocam em risco a vida de muitas pessoas. O que fazer? Como resolver? Deixo aberto à quem desejar comentar."

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