Quinta-feira, 11 de abril de
2013.
Baltasar Gracián y Morales foi um importante
prosador espanhol
do século XVII ao lado de autores como
Francisco de Quevedo e
Miguel de Cervantes, além de teólogo e filósofo
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A cultura oriental nos ensina que “a sensação de perda é fruto
da falsa sensação de posse”. E quanto mais apegados às
coisas, mais se sofre porque elas são absolutamente temporais, assim como nós.
O certo é buscar dimensionar o equilíbrio necessário a cada uma delas em nossa
vida. O lado prático mesmo. Limitar, graduar, pesar, dimensionar. Sinceramente
não me recordo de muita coisa que tive e as quais dava imenso valor no passado.
Hoje, passadas algumas décadas nem lembro que as tive. Se você parar para
pensar a respeito perceberá que também passou por isso. É a prova que
precisamos para não achar que as coisas são fundamentais para que nos sintamos
felizes. A felicidade é um estado de espírito e não de coisas. A primeira regra
de sentir-se feliz é saber que assim como as coisas, somos passageiros. Só que
com uma diferença. Temos a consciência de buscar no justo equilíbrio de nossas
ações as razões maiores desse sentimento vitorioso: a felicidade.
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