Terça-feira, 10 de
março de 2015.
Deputado Estadual Nelson Justus |
Acabo de assistir ao Paraná TV, da RPC. Uma séria
denúncia do Ministério Público corria em segredo de justiça no TJ-PR e envolve
o ex-presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, Nelson Justus. As provas
levantadas pelo MP-PR são tão contundentes quanto chocantes. Entre os crimes do
qual é acusado está o de peculato, que é um crime de desvio de dinheiro público
por funcionário que tem a seu cargo a administração de verbas públicas. É
crime específico do servidor público e trata-se de um abuso de confiança
pública. Em países sérios, onde a lei é cumprida com rigor e a Justiça se faz
célere, quem pratica tal crime perde o cargo imediatamente (pela simples dúvida
da confiança) e fica impedido de exercer cargo público. Caso julgado e
condenado é preso e seus bens ficam indisponíveis até chegar ao valor do desvio
comprovado. Está certo que o processo envolvendo Nelson Justus ainda está em
andamento e, por aqui, ninguém pode ser considerado culpado até o mesmo ser
concluído, isto é, transitado e julgado. Mas que fica estranho, isso fica pois,
mesmo com acusações tão graves, o povo decidiu reconduzi-lo ao cargo que lhe dá
direito a foro especial. Não tem como reagir de outra forma. É um assombro. De
cair o queixo! É só no Brasil mesmo. JoYa
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