Sexta-feira, 13 de
março de 2015.
Velocidade máxima permitida
no local é de 110 km/h,
menos da metade da flagrada
pelo radar
(Crédito: PRF/Divulgação)
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O cidadão estuda, trabalha e se torna bem sucedido
na vida. Casa, tem filhos e uma imagem respeitada. Fruto de seu esforço
pessoal, lutou muito e se sacrificou outro tanto, consegue realizar seus sonhos.
Tem um apartamento na praia da moda, uma mansão na cidade onde reside e um
veículo “possante” na garagem. Em uma das muitas viagem que realiza, este cidadão
é flagrado em uma atitude que vem, no mínimo, na contramão de tudo o que fez na
vida e que o levou a ser um homem bem sucedido profissional, familiar e
socialmente. Em um trecho URBANO da BR 277, nas proximidades de
Cascavel ele é flagrado dirigindo a uma velocidade inimaginável protagonizada
por um cidadão “responsável” que dizia e imagina ser: 221
km/h.
A maior velocidade registrada pelos radares da Polícia Rodoviária Federal em
estradas paranaenses. O que leva uma pessoa que profissionalmente se faz
respeitar, que é amada e considerada pelos filhos, esposa, irmãos e pais, esses
então que tanto se sacrificaram para dar uma boa educação ao seu filho, a uma
atitude tão insensata como essa? O que faz uma pessoa tão inteligente se transformar
em uma besta desembestada em um trecho urbano de uma rodovia? Meus amigos e
minhas amigas. Fiz esse relato e essas indagações para que muitos de vocês
vistam a carapuça, pois embora não tão velozes assim (talvez porque o veículo
não tenha assim tanta potência) muitos já incorreram em imprudências pelo
excesso de velocidade, uma das causas das tragédias de um trânsito assassino e
cruel. Reflitam e por favor repensem seus valores. Já escrevi aqui que a verdadeira
elegância é o caráter, pois molda a essência do ser. O caráter de uma pessoa
faz com que ela se preocupe não só consigo, mas com os outros também. O
trânsito oferece ótimas oportunidades para colocar na prática esta postura de
cidadão responsável. Enquanto as pessoas não colocarem as leis criadas para dar
segurança no trânsito em seu coração e consciência estaremos reféns de
motoristas desembestados nas rodovias brasileiras, palco de um teatro de
horrores. JoYa
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