Domingo, 8 de março
de 2015.
Estádio de Vila Capanema
receberá novamente milhares de professores
que vão, em assembléia,
definir os rumos do movimento
CCrédito para Jonathan Campos/Gazeta do Povo)
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Amanhã, segunda-feira, dia 09, a partir das oito e
meia da manhã, no Estádio da Vila Capanema, em Curitiba, uma Assembléia vai
decidir se o movimento cessa ou continua. A greve completou 28 dias hoje e mobiliza
cerca de 100 mil pessoas em todo o Estado.. O Sindicato dos professores confirmou
que foi notificado pela Justiça na sexta-feira (6) sobre a decisão judicial que
determinou o retorno às aulas e informou que deverá entrar com recurso contra a
decisão liminar. Mas a Assembléia desta segunda vai decidir o destino do
movimento. O governo, por um lado, diz que atendeu toda a pauta de
reivindicações apresentada pela APP durante as negociações. Entre os
compromissos firmados está a não apresentação de qualquer projeto de lei que
suprima direitos dos servidores públicos e, em particular, dos educadores. Mas,
a realidade não é bem assim. Do lado dos professores há um real descrédito com
relação a essas últimas propostas apresentadas pelo governo estadual. Se não
vejamos:
1 - Falta definir um calendário de pagamento de
atrasos que o governo deve sobre promoções e progressões;
2 – O governo não cumpriu ainda sua promessa de
nomear 463 professores;
3 – A Secretaria de Educação ainda não solucionou o
problema de turmas superlotadas pois a redistribuição de turmas não foi
consolidada.
A Assembléia é soberana e
pode manter o cessar o movimento
(Crédito para Jonathan Campos/Gazeta do Povo)
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Penso que enquanto houver esse tipo de dúvida, mesmo
com os avanços conseguidos, os professores devem pensar com muita atenção se
voltam ou não. Necessário se faz que haja pressão neste momento para que o
governo venha a público e solicione esses assuntos pendentes. Caso contrário
haverá um sério risco de o assunto ser empurrado com a barriga e todo esse
esforço, histórico até, ser esquecido com o tempo. A hora é agora. O momento é
estratégico para que os compromissos firmados sejam claros o suficiente para
não gerar dúvida e/ou incerteza. Na minha opinião a greve deveria continuar até
que haja compromissos absolutamente claros de parte do governo, notadamente os
três mencionados logo acima. É agora ou nunca. JoYa
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