Sexta-feira, 06 de
março de 2015.
O depoimento do advogado Ives Cordeiro, de Cascavel,
foi lúcido e retratou o que penso desta situação em que o atual governo
paranaense deixou nosso Estado. A greve que mais chama a atenção pela adesão é
a dos professores. Mas funcionários da Saúde, do Detran e de outros setores do
funcionalismo público já começam a engrossar o coro. Soube hoje que um
funcionário do alto escalão da E-Paraná está numa situação constrangedora no
condomínio onde mora em Curitiba devido a salários atrasados. E não é o único.
Trabalhei oito anos no governo Requião lá como âncora de telejornal e programas
de entrevista (Pra Seu Governo e Fórum Social) e meu salário não atrasou um dia
sequer. Não é possível que a situação econômica mundial, nacional, estadual e
local tenha mudado tanto para que chegássemos num momento onde até o Fundo
Previdenciário do Funcionalismo Público passou a ser objeto de desejo. Nos
Estados Unidos quem maquia dados contábeis com o objetivo de induzir a erro,
investidores e o povo perde o mandato e vai para a cadeia. Este governo foi
reconduzido ao poder exatamente por que alardeou durante a campanha que tudo
estava às mil maravilhas. Em menos de dois meses após a posse do segundo mandato,
a cortina caiu e mostrou a delicada situação financeira do Estado. Funcionários
com salários atrasados, demissões infundadas, fornecedores sem receber e órgãos
e autarquias desmotivadas e/ou sucateadas. A greve dos professores é apenas o
brado de protesto de um dos segmentos do funcionalismo, mas o descontentamento
é generalizado. Esta é a triste realidade hoje vivida pelo Paraná,
economicamente um dos mais fortes Estados da União. Parabéns, Ives, faço
das suas as minhas palavras. JoYa
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