Segunda-feira, 02 de
março de 2015.
A cada medida do governo, mais a classe se une, com o apoio dos demais colegas do funcionalismo (Crédito Leandro Taques) |
Certamente, caso governo permaneça neste discurso,
dias melhores não virão. Deputado Hauly (PSDB), hostilizado em Londrina.
Deputado Cobra (PSC) chamado de deputado “minhoca” por professoras de Cornélio
Procópio. Deputado estadual Cláudio Palozi (PSC) barrado na entrada de uma
cidade na região de Umuarama. Deputado Romanelli (PMDB), líder de Richa na
Assembleia, hostilizado também Cornélio Procópio, apupado por educadores e
assim vai. Fechando os olhos e ouvidos a sua hoje baixíssima popularidade, os
deputados da base do camburão continuam com o discurso equivocado de tentar
passar à sociedade, uma ideia absolutamente falsa, de que os professores são
“privilegiados” e “não trabalham” pelo que recebem. Enquanto isso, seu
comandante estabelece uma estratégia desde o Palácio Iguaçu de judicializar e
criminalizar o movimento dos professores. Entendam de vez, senhores deputados e
senhor governador, que as mensagens pela Internet, mais do que os veículos
tradicionais de comunicação (Rádio, TV, Jornal), têm chegado em cada lar de
pais de alunos deste Paraná. A população está muito bem informada de quem e/ou
o quê é a verdadeira razão motivacional deste movimento. Só não percebe e
entende quem não quer e tenta fazer vistas grossas. Má fé cínica, em todos os
sentidos. Li hoje no Blog do Esmael e repercuto logo abaixo alguns dos motivos que
levaram os professores a dar um basta.
Jornalista Esmael Morais |
“Os
motivos da greve:
1
- É bom frisar que a greve nas 2,1 mil escolas fora deflagrada porque o
govenador Beto Richa demitiu 30 mil trabalhadores na educação; fechou várias
turmas e superlotou salas de aula com até 60 alunos.
2
- Desde novembro de 2014, o tucano também deixou de repassar recursos do fundo
rotativo, que é utilizado para a manutenção dos estabelecimentos de ensino.
Além disso, não pagara a rescisão dos 30 mil demitidos, nem as férias dos
educadores do quadro próprio.
3
- Para fechar o ‘pacote de maldades’, o governador do PSDB quer confiscar R$ 8
bilhões do fundo previdenciário destino à aposentadoria dos 200 mil servidores
públicos paranaenses.” BLOG DO ESMAEL
Greve continua, segundo a APP-Sindicato. Assembléia Geral será na quarta-feira, dia 4 |
Não será, portanto, a ameaça do TJPR de multar que
fará este movimento cessar. O povo está com os professores. Os milhares e
milhares de alunos espalhados nos 399 municípios paranaenses estão sabendo de
quem é a culpa. Os pais desses alunos idem. A estratégia de usar a rede de
televisão para tentar jogar a opinião pública contra os professores é coisa
ultrapassada. O que mais fortalece esse movimento é a absoluta falta de
confiança que a população em geral tem por quem aumentou seus salários
(executivo e legislativo) e depois vem fazer o discurso da necessidade de
cortar gastos às custas dos que ganham menos. A situação está delicada, pois a
falta de confiança paulatinamente se transforma em revolta, pois em vez do
reconhecimento de culpa e do diálogo franco, o governo continua com uma postura
de que nada está acontecendo por sua culpa e que tudo se resolverá com as
medidas que estabeleceu, medidas que na verdade nada mais serão do que um peso
a mais a ser carregado por aqueles que ganham menos diante daqueles que,
cinicamente aumentaram seus salários e agora acreditam ou tentam fazer com que
acreditem que “dias melhores virão”. JoYa
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