Sábado, 07 de março
de 2015.
Em pé: Marília, Yasmine e eu. Sentados: Gilmar e Mário |
Com o falecimento de nosso pai, Jorge, em agosto de
2001, nossa mãe Lia comentou à época que passou a amenizar a imensa saudade
dele em nós. Afirmou que via um pouco de nosso pai em cada um de nós. Nos
gestos, nas expressões, no tom da voz, nas ações e reações. Está aí a
interpretação de um dos mistérios que norteiam o amor entre irmãos. Nossa origem. Na
foto que coloco ao lado falta apenas nosso irmão Milton, que não estava no
evento no qual ela foi tirada. Portanto, a mensagem que deixo aqui é para ele
também. Sou o mais velho da turma. É natural que, quando criança, mesmo sem
perceber, sentimos ciúmes quando do "aparecimento" de mais nenês para
tirar a atenção exclusiva dos pais sobre nós. Foi o que aconteceu comigo,
certamente, embora não me recorde deste sentimento. O que sei é que, com o
passar dos anos, mesmo não nos encontrando como deveríamos vamos entendendo a
importância deles em nossa vida. É uma amizade e um amor misteriosos. Sentimos
em determinado momento até no direito de xingar, de criticar, de brigar com
qualquer um deles, mas ficamos desconfortáveis quando ouvimos alguém
criticá-los e/ou eles de alguma forma se sentirem atingidos. Assim são os
irmãos. Quando fecho os olhos para pensar em cada um percebo que são
pensamentos bons, pois somos que "massas de um mesmo forno e de uma mesma
receita". Agradeço a Deus pela possibilidade de tê-los em minha vida. Eu
os amo muito e é incrivelmente agradável estar com vocês. Um abraço afetuoso em
todos. JoYa
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