Quarta-feira, 06 de
maio de 2015.
Gilmar Rafael Souza Yared * 20/03/1983 + 07/04/2009 |
Vivemos a mais infame de todas as guerras que têm levado a vida de
milhares de brasileiros e deixado o solo da nossa nação banhado em lágrimas,
pois só nos restam lágrimas.
Aquela madrugada se aproxima, a mesma madrugada de 6 anos atrás.
Dia 7 de maio de 2009, 02:30h de uma quinta-feira gelada.
O pesadelo da morte, a angústia da noite, a notícia que chega devastadora.
Gritamos todos os gritos, choramos todas as dores, vivemos a revolta, a aceitação e a saudade.
Nossos sonhos desfizeram-se diante dos nossos olhos.
Triste realidade de tantos pais que se sentem abandonados pelo país onde a Justiça que é lerda e de pouca eficácia os leva à certeza da impunidade.
Triste esperança de vermos a vida dos filhos e de tantos desfeita pela morte.
Vemos a cruel realidade de muitas famílias que se desfazem e mesmo antes do julgamento do assassino do filho morrem de depressão, pois entre os anos que se arrastam a vida também se arrasta e muitas vezes leva com ela a pouca vida que nos sobra.
Logo será novamente 7 de maio.
Quero estar em silêncio, quieta, sem mover meu corpo.
Novamente mais um ano chegou, amanhã um novo dia, mas pensando bem...o que importa, realmente o que importa?
A historia, a esperança de um dia melhor e a certeza de salvar vidas é que têm nos levado a continuar.
Entre os dias que se vão fica um pouco de todos nós e em todos nós a dor do irmão, a inquietude dos corações e a vida que perde o valor.
Aquela madrugada se aproxima, a mesma madrugada de 6 anos atrás.
Dia 7 de maio de 2009, 02:30h de uma quinta-feira gelada.
O pesadelo da morte, a angústia da noite, a notícia que chega devastadora.
Gritamos todos os gritos, choramos todas as dores, vivemos a revolta, a aceitação e a saudade.
Nossos sonhos desfizeram-se diante dos nossos olhos.
Triste realidade de tantos pais que se sentem abandonados pelo país onde a Justiça que é lerda e de pouca eficácia os leva à certeza da impunidade.
Triste esperança de vermos a vida dos filhos e de tantos desfeita pela morte.
Vemos a cruel realidade de muitas famílias que se desfazem e mesmo antes do julgamento do assassino do filho morrem de depressão, pois entre os anos que se arrastam a vida também se arrasta e muitas vezes leva com ela a pouca vida que nos sobra.
Logo será novamente 7 de maio.
Quero estar em silêncio, quieta, sem mover meu corpo.
Novamente mais um ano chegou, amanhã um novo dia, mas pensando bem...o que importa, realmente o que importa?
A historia, a esperança de um dia melhor e a certeza de salvar vidas é que têm nos levado a continuar.
Entre os dias que se vão fica um pouco de todos nós e em todos nós a dor do irmão, a inquietude dos corações e a vida que perde o valor.
Christiane Souza Yared - Mãe
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