Segunda-feira, 04 de
maio de 2015.
"Não me sinto um vitorioso ao comemorar algo que gere tristeza sem limites ao meu próximo, daí me manter à distância de fanatismos nas conquistas vindas dos esportes de competição" JoYa |
Não tem nada a ver com a vida das pessoas em si, mas
a transferência é um fenômeno do comportamento humano, daí a explicação para
tanto apego de torcedores ao brasão de seu clube de futebol. Tristes em demasia
nas derrotas e felizes em excesso nas vitórias, principalmente nas conquistas
de campeonatos, os torcedores nada mais fazem do que uma transferência para
amenizar (ou não) os reais embates de suas vidas. Particularmente não dou
mais muita importância (já dei muito) às conquistas de meus times de
preferência. Não me sinto um vitorioso ao comemorar algo que gere tristeza sem
limites ao meu próximo, daí me manter à distância de fanatismos. Gosto do
esporte em si, da forma como estimula à prática coletiva e/ou à busca dos
limites humanos. Mas, paro por aí. Deixo uma mensagem pontual do escritor
português José de Sousa Saramago: “O que as vitórias têm de mau é que não são
definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas”.
Essa mensagem diz tudo e serve de alerta aos vitoriosos deste domingo e de
consolo àqueles que erroneamente se sentem derrotados nesta segunda-feira. JoYa
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