sábado, 9 de abril de 2011

Livros de coleção do escritor Valêncio Xavier estão à venda


Sábado, 09 de abril de 2011
Valêncio Xavier, grande companheiro
O escritor Valêncio Xavier se orgulhava de fazer literatura com pedaços de coisas. Fragmentos de imagens e notícias de jornal serviram de matéria-prima para suas histórias, com muita coisa garimpada em sebos. Foi mesmo para lá que voltaram os itens da coleção pessoal dele. A biblioteca que pertenceu ao autor, morto aos 75 em 2008, está à venda em dois sebos de Curitiba, a preços que variam de R$ 2 a R$ 60. O escritor Ademir Demarchi, 51, reconheceu a assinatura de Xavier num livro durante uma "garimpagem" no último sábado. Ele gastou R$ 1.700 em 150 itens, entre livros e revistas. Um comprador, que prefere não se identificar, levou por R$ 18 uma edição de "Em Busca da Curitiba Perdida", de Dalton Trevisan, autografada. "Só notei a assinatura na segunda página quando cheguei em casa", conta.  (Folha Ilustrada)

Grande Liminski, professor e amigo
* Lembro com muita saudade de meu amigo Valêncio Xavier. Ele e Paulo Liminski foram duas pessoas que me iniciaram no jornalismo. Valêncio trabalhou muitos anos na RPC e tentou nos anos 90 me levar para o canal de Francisco. A tentativa barrou na política interna da casa. Uma colega deveria ser demitida para que eu fosse contratado. A questão da "estabilidade" é levada muito a sério por esta respeitada empresa paranaense de comunicação. Mas, valeu, Valêncio. São momentos assim que fortalecem o vínculo de amizade e respeito entre profissionais talentosos e sérios como Liminski e Xavier foram e que hoje são tão raros no mercado. Respeito e saudade eterna a ambos.

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