Terça-feira, 17 de maio de 2011.
A marca da Consilux começou a ser substituída por adesivos da Urbs nesta terça-feira (17). Segundo a prefeitura, 119 radares e 22 barreiras estão instalados na capital |
A prefeitura de Curitiba pagará R$ 6.595.624,59 à Consilux em dez prestações nos próximos 10 meses. A empresa operava radares e lombadas eletrônicas em Curitiba. O valor se refere à continuidade da utilização dos equipamentos e dos funcionários da Consilux. No total, a rescisão do contrato de fiscalização eletrônica de trânsito custará R$ 7,6 milhões aos cofres públicos. De acordo com a prefeitura, na segunda-feira (16) foram pagos à empresa R$ 76.751,80 como indenização por lucro cessante e R$ 988.311,83 por serviços de manutenção remanescentes do contrato. A procuradora-geral do município, Claudine Bettes Camargo, informou que a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) irá continuar operando o sistema até que a nova licitação seja feita e a nova empresa comece a operar. A Urbs assumiu a operação dos radares em 16 de março - depois das denúncias sobre irregularidades na operação do sistema e os equipamentos continuaram funcionando.
Processos
Um processo relacionado à Consilux está em andamento e, segundo a procuradora-geral do município. Ele investiga a denúncias apresentadas no programa Fantástico, da Rede Globo, que mostrou a existência de uma “máfia de radares” no país. Houve um segundo processo, que já foi encerrado. Ele referia-se à rescisão contratual e levou 39 dias úteis para ser finalizado. O Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) investigam o caso. (Gazeta do Povo)
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