Quarta-feira, 22 de junho de2011.
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Este Gol é o veículo que transportou Louise até local de sua morte. Ele pertence a familia de Elvis, acusado de ter atirado na moça. O rapaz continua foragido |
A polícia paranaense mantém sigilo sobre o rumo da investigação do assassinato da estudante universitária Louise Sayuri Maeda, 22 anos, cujo corpo foi localizado na última sexta-feira (17) em um areal no bairro Campo do Santana, em Curitiba, já em estado avançado de decomposição. Um dia após divulgar que estava descartada a hipótese de furto do dinheiro do caixa da iogurteria onde Louise trabalhava, no Shopping Müeller, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) convocou uma entrevista coletiva, na tarde desta quarta (22) para falar sobre o caso. Mas que não trouxe muitas novidades. Segundo o delegado Marcelo Lemos de Oliveira, da Delegacia de Vigilância e Capturas, a polícia tem várias linhas de investigação. Ao contrário do que divulgou a Sesp na noite de terça (21), ele não descartou totalmente a possibilidade de um furto no caixa da iogurteria ter motivado o crime bárbaro, mas disse acreditar ser a motivação menos provável. De acordo com Marcelo, outros funcionários da iogurteria também serão ouvidos para que a hipótese de furto seja totalmente descartada. O gerente financeiro já prestou depoimento e negou qualquer furo no caixa da empresa. Duas mulheres que eram colegas de trabalho de Louise estão presas, acusadas do assassinato: Márcia do Nascimento, 21 anos, e Fabiana Perpétua de Oliveira, 20. O namorado de Márcia, Elvis de Souza, 20, segue foragido. Na casa de Márcia foi encontrado R$ 2,4 mil em dinheiro, o que levou a polícia a suspeitar que Louise teria sido "eliminada" por ter descoberto um furto no caixa. A princípio, conforme o delegado, o crime não teria nenhuma relação com tráfico de drogas, apesar de uma das presas ter admitido ser usuária de drogas. Oliveira informou que até mesmo a hipótese de crime passional será investigada.
O Gol da família de Elvis, que teria sido usado no crime, foi apreendido e será encaminhado para perícia da Criminalística. O objetivo é saber se há manchas de sangue no veículo. Uma jaqueta encontrada com Márcia, que ela teria lavado, também será periciada para verificar se há resíduos de sangue. Um caderno de Louise, encontrado na casa de Elvis, continha apenas anotações do trabalho, e não ajudou a esclarecer nada sobre o crime. A polícia ainda não achou a arma do crime, está à procura de Elvis e trabalha para descobrir o local do crime a motivação. (www.oestadodoparana.com.br)
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