sábado, 3 de dezembro de 2011

Reflexão poética


Sábado, 03 de dezembro de 2011.
“Um tempo aprendiz que foi-se aos poucos se desvanecendo
transformando os sóis que na indiferença iam nascendo...”


Passado Etéreo (Marcos Fontinelli)

Venho de um tempo distante
de muito longe
em que até o vento se esconde
não se sabe onde

Venho de um tempo distante
de raras fúteis gargalhadas
de mulheres bem amadas
que brincavam ao luar

Que na chuva se molhar
e pôr-se a cantar
era mero desvario

Um tempo aprendiz
que foi-se aos poucos
se desvanecendo
transformando os sóis
que na indiferença iam nascendo

Construindo em todos e em cada um
uma loucura mundana
uma busca insana
de novamente ser feliz












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