Sexta-feira, 02 de dezembro de 2011.
Quanto mais o tempo passa, mais fica fortalecida a confiança de que a Justiça dos homens irá se pronunciar de maneira que a sociedade tenha a resposta que merece |
A inabalável confiança que a sociedade precisa ter na Justiça ficou mais fortalecida ainda após o anúncio de que a Primeira Câmara do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná na tarde desta quinta-feira (01/12/2011), julgou um último recurso no caso envolvendo o ex-deputado Carli Filho, pelas duas mortes que o mesmo causou no trânsito em Curitiba em maio de 2009, e manteve a decisão de julgamento pelo tribunal do júri. Pendia de julgamento um recurso interposto pelo Ministério Público objetivando esclarecimentos a respeito do acórdão lavrado pela Câmara Criminal. De acordo com o advogado Elias Mattar Assad, que figura no processo como assistente da acusação em nome da família da vítima Yared, restam os seguintes passos:
1. Após publicação desta decisão, que novamente confirmou a remessa do caso para julgamento pelo tribunal do júri de Curitiba, a defesa tem possibilidade de ingressar com recurso especial (STJ) e recurso extraordinário (STF);
2. Tais recursos passarão pelo filtro do Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Paraná que dirá se são admissíveis, ou não;
3. Admitidos pelo Vice-Presidente, seguem para Brasília (STJ e/ou STF) que reapreciarão questões de direito (violação de leis federais ou da Constituição);
4. Negado seguimento dos recursos referidos pelo Vice-Presidente do TJPR, restará para a defesa apenas um último recurso denominado "agravo de instrumento do despacho denegatório", mas não evitará que o processo criminal retorne para a Vara do Júri de Curitiba e seja designada data de julgamento popular (não tem efeito suspensivo).
Assad se mostra bastante otimista com relação ao caso e prevê que o julgamento pelo júri poderá ocorrer já no primeiro semestre de 2012, declarando "quanto a eventuais recursos defensivos, não se observa no caso qualquer violação de leis federais ou da Constituição, contrariamente, todos os direitos do acusado foram respeitados. O STJ e STF já tem entendimentos firmes a respeito da matéria e este caso é exemplo clássico de dolo eventual. Em breve nos veremos no júri..." arrematou Assad.
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