Quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012.
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Quando o desnível de salários provoca revolta
é preciso solucionar a fonte do problema.
Do contrário, a situação só tende a piorar.
(Imagem Ilustrativa)
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Parlamentares que se dão aumentos incompatíveis com os demais segmentos da sociedade. Salários absolutamente desnivelados: uns ganham quantias exorbitantes, outros ridículos mínimos abaixo de mil reais. Um profissional que ganha 30 mil impondo regras de conduta a centenas de milhares que ganham abaixo da linha de mil reais. Tudo isso gera revolta, descontentamento e quando se manifesta uma liderança este sentimento se fortalece na união em torno de um único propósito: melhorar sua condição de trabalho e é claro, o salário, com o qual paga a qualidade de vida sua e dos seus: saúde, estudo, alimentação, vestimenta, etc... Ganhando pouco, o cidadão fica à mercê do assistencialismo do Estado que, a saber, deixa muito a desejar. No caso dos policiais militares e civis, dos profissionais da área da saúde, dos professores públicos e agora na categoria do transporte coletivo, só para citar alguns, ou o assunto passa a ser tratado com realismo e seriedade, ou o caos se instala. Na estratégia das negociações aprende-se que quanto menos se tem a perder, pior o quadro fica. E como o salário do trabalhador (quase todas as categorias) hoje é uma “merreca”, não será com ameaças que se chegará a uma solução justa e equânime para consagrar o tão desejado equilíbrio social. Do contrário é hipocrisia, fluído incandescente para a instalação do caos social.
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