Segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012.
Sportage 'flex' ganhou câmbio automático de 6 marchas (opcional) e rodas de 18 polegadas em todas versões (Foto Laércio Checa/Divulgação |
NOVIDADES
Em grandes centros, a valorização em relação às versões movidas apenas por gasolina chega a 3%, calcula Sammy Franciscus, consultor da Cardinal, concessionária Mitsubishi. A marca lançou no fim de 2010 a picape L200 Triton V6 "flex" (205 cv). Segundo a Mitsubishi, a opção que aceita gasolina e etanol representa 29% das vendas na capital paulista. É mais que o dobro da média nacional desta versão da picape (12%). A configuração a diesel é disparada a preferida. Fenômeno parecido ocorre com o jipe Pajero Dakar V6 Flex. Para importadores, essa tecnologia também proporciona mais identidade do produto com o mercado local.
Novidade da linha 2012 da SW4 é a versão bicombustível, que parte de R$ 114 mil (Foto Divulgação) |
exigência de mercado
O QUE VEM POR AÍ
Entre os jipinhos, a exigência pelo "flex" também cresce. Muitos dos novos consumidores desse segmento migraram de modelos que já dispunham da tecnologia. O Hyundai iX35, que compartilha o conjunto mecânico com o Sportage, receberá em breve o pacote bicombustível do "primo". As alterações mecânicas incluem nova programação da central eletrônica e dutos resistentes à ação corrosiva do etanol. Já a Fiat estuda adaptar o motor do "crossover" Freemont para que também possa receber o combustível de origem vegetal. "Como essa tecnologia só é aceita no mercado brasileiro, não dá para dividir os custos da adaptação com outros mercados, o que torna mais difícil viabilizá-la em modelos de menor volume de vendas", diz Ricardo Dilser, assessor técnico da Fiat. No mês passado o Freemont teve apenas 477 unidades emplacadas, cerca de um terço do que a Kia pretende atingir com o Sportage 2.0 Flex (178 cv), cuja versão automática parte de R$ 95,4 mil. (Folha Online/Automóveis)
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