Domingo, 24 de junho de 2012.
O São-bernardo é uma raça canina natural dos Alpes Suíços. Foi
desenvolvida a partir de cruzamentos de antigos molossos "soldados"
romanos levados à região pelas tropas de Roma. Sua sobrevivência foi garantidas
graças aos monges, que, desde 1660, passaram a criá-los em um monastério
chamado Hospice du Grand St. Bernard, localizado em um dos pontos mais
altos daquelas montanhas e local por onde os viajantes passavam para cruzar os
Alpes. De acordo com historiadores, o primeiro propósito do São-bernardo foi o
de proteger a propriedades, seguido então das missões de resgate, que iniciaram
no século XVIII. Era sua função encontrar vítimas soterradas e buscar auxílio
junto aos monges caso o acidentado não pudesse mover-se. Fisicamente, foram
cruzados a fim de se obter um cão robusto, de pelagem isolante e com um
excelente faro, que pudesse trabalhar em situações rigorosas. De acordo com
historiadores, as missões de resgate envolviam quatro caninos, nenhum deles
usando o pequeno barril no pescoço conforme aparece em fotografias e filmes: ao
encontrar um soterrado, dois cães deitavam-se ao lado dele para aquecê-lo, um
tentava reanimá-lo lambendo-lhe a face e o último retornava ao monastério em
busca de ajuda. Na sociedade humana e em meio a estes descritos "anjos dos
Alpes" destacou-se Barry, um São-bernardo que salvou mais de quarenta
pessoas ao longo de sua vida. Como aconteceu com inúmeras raças na Europa
durante as guerras mundiais, estes cães quase desapareceram e, para que não
sumissem totalmente foram cruzados com os Terra-nova, o que fez com que
surgisse sua variação de pelagem longa, ruim para salvamentos na neve, já que
acumulavam neve e umidade. O fato de terem formado equipes de resgate os
tornaram animais populares, aparecendo em filmes como Beethoven, bem lembrado
por minha filha. (Wikipedia)
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